Quem sou eu

Me abre, me lê, confessa. Sou eu quem sei todos os seus segredos traduzidos em meus conflitos. Vem

domingo, 28 de novembro de 2010

Chegou e já foi.

Minha felicidade é clandestina, e é muito ousada. Ela vem como uma menina brincalhona, que nunca sabe a hora de parar, mas conquista todos ao redor. Com o seu perfume morno de adormecer ela me cativa com aquele abraços que eu tanto pedia e sonhava. Ela me mostra que não depende de mais ninguém, só de mim, e que as vezes é bom eu lembrar que ela existe.
Com aqueles "olhos oblíquos de cigana dissimulada" ela me desarma por completo, transforma a tempestade que passa em minha confusão sobre assuntos mundanos em nada, e assim me tem em seus braços. Alisa meu cabelo, ela sabe o que eu quero. Me faz cafuné e prepara aquele bolo de banana que perfuma a casa inteira.
A minha felicidade é clandestina, fugitiva, mas sempre volta. É só pensar na lua, gritar por socorro ou apenas sentar e esperar, como quando eu era apenas uma criança inocente, pronto para ir à escola. Ela aparece e me inunda com sua presença.

Minha felicidade? Não sei, só sei que foi assim.

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