Quem sou eu

Me abre, me lê, confessa. Sou eu quem sei todos os seus segredos traduzidos em meus conflitos. Vem

sábado, 29 de maio de 2010

Gaga

Acho que não é novidade pra ninguem que eu estou viciado na Gaga. Pois é, já baixei todas as músicas do novo álbum dela e não consigo parar de ouvir, são todas muito boas, mas tem uma que me chamou a atenção, porque distoa do estilo da Gaga por ser mais lenta e a letra ter um cunho mais romântico, estou falando da música Speechless :D

A música ainda não tem um clipe, eu estive procurando no youtube e achei uma performance dela ao vivo: http://www.youtube.com/watch?v=_7HvURBhMGE

E a letra, pra quem quiser: http://vagalume.uol.com.br/lady-gaga/speechless.html

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Saudade

Sinto saudades:
daqueles olhos azuis. Meus cúmplices, minhas piscinas de confiança.
daqueles cachos rebeldes da minha Shakira.
do meu porto-seguro, cujo nome do meio é Canadá
imensas da minha Nininha
das minhas 'Nenas', elas me entendiam como ninguem
da minha dupla infalível na aula
da baixinha, apesar de tudo o que passamos
das melhores aulas de matemática e do melhor olhar de desaprovação que alguem já me deu
das minhas cromátides-irmãs, tão perigosas essas daí.

Estão todas eternizadas em mim, saudade de ouvir suas vozes, sentir seus abraços, prestar atenção em suas explicações, estar ao seu lado, chorar com vocês e me sentir querido por vocês.
Obrigado por tudo, minhas meninas do 3°C

Pôr-do-sol

Já não me sentia vivo há muito tempo. Confesso que nem a solidão me fazia mais companhia, desde que você me deixou. Meu celular tocou, a nossa música invadiu o meu quarto e o meu ser, mas percebi que aquilo não estava certo, senti um frio vento cortando minha face e logo a música não enchia mais o ar. Seria isso apenas mais uma peça pregada pelo destino tentando reanimar o meu quase morto cadáver mecânico? Destino, não sei, mas me lembrar de você apenas afundou mais ainda a recente mágoa, despertando as feridas que ainda não estavam curadas e me fazendo morrer em uma hemorragia de lágrimas que escorriam com um desgostoso gosto férrico pelo meu rosto. Mas isso era apenas drama, que se incorporava perante o meu ser na forma do meu mais esperado, inesperado e exasperado amor da minha morte. Era o pior sofrimento que meus cansados e inchados olhos poderiam suportar: te ver e não poder te tocar era mais doloroso do que guardar doentias lembranças, como todas as suas mensagens mentirosas no meu celular, do nosso amor de verão.
Não queria ser visto por ninguem, mas enquanto eu andava pela rua, perdido pelos caminhos da minha vida, eu sentia os frios olhares dos meus ''amigos''. Um dia desses, enquanto eu andava a esmo, deparei-me com o seu perfume... ou melhor, o seu cheiro. Agarrei-me a essa pequena parcela de esperança e então senti você em meus braços mais uma vez. Eu sabia, mesmo de olhos fechados com medo de acordar para a realidade, aonde estavam os seus lábios. Nossos lábios se encontraram e só então eu tive a coragem suficiente e abrir os olhos, mesmo que significasse perder tudo isso. Abri, e com uma inconfundível sensação de surpresa e felicidade, me vi ao seu lado assistindo ao Pôr-do-Sol.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Platônico, até que ponto?

O que são amores platônicos?
- Eu gostaria de saber. Mas apesar disso, eu tenho um...
Você não sabe o que é um amor platônico, mas afirma que tem um. Quem é?
- A Lua.
A lua?
- Não, a Lua. Eu sei que nunca estarei com ela, mas todos os dias de noite, quando ela aparece, eu suspiro internamente e estou em paz. Ela é minha eterna confidente.
E porque essa 'Lua' com letra maiúscula? Seria ela um pseudônimo?
- Sim, é um pseudônimo e Ela, inclusive, sabe disso.
Posso saber o nome?
- Você já sabe, afinal, somos farinha do mesmo saco.
...Ela é sua Lua?
- Ela é nossa Lua, não se esqueça que você sou eu...
Talvez isso seja o amor: quando espírito e carne clamam pela mesma pessoa em uníssono.

Te Amo, minha Lua

Hell is around the corner

Quando você tá na bruxa, parece que o mundo se transforma em algo sexualmente apelativo: toda e qualquer coisa, proferida pela boca de quem seja, é motivo para piadinha e duplas interpretações.
Pois é, comigo isso não é diferente. Passei por poucas e boas hoje na UFBA, aonde meus colegas estavam todos especialmente maldosos!

Ouvi coisas do tipo:
"-Entra nesse buraco, vai! Entra logo
-Fale baixo, que baixaria!

-Entra logo, que eu tô me molhando porra!"
(resultado de uma chuva inesperada e duas pessoas sem guarda-chuva)

"-Pois é, isso vai entrar de qualquer jeito: Naturalmente ou Natoralmente
-Nada vai entrar natoralmente em mim, me inclua fora dessa, professora
-Mas você vai ter que aprender os métodos de integração de um jeito ou de outro"
(parece que tem alguem aprendendo a integrar as coisas)

"-Segura aqui minhas coisas pra eu poder fechar meu negoço
-Affê, você vai fazer isso aqui mesmo?
-Eu não posso entrar na sala com a sombrinha aberta, molhando todo mundo"
(algum ser de Deus, tentando fechar a sombrinha)

É por essas e outras que eu continuo me perguntando: 'O que eu estou fazendo aqui?'

terça-feira, 25 de maio de 2010

Speechless

Venhamos e convenhamos... (era só pra descontrair)

Vamos a algumas pérolas que eu ouço na UFBA:

"Super fina, com ph, y e dois n's"
"Pois é, se o cigarro tem ouro, eu estou vendendo meu pulmão"
"Pois é meus alunos, o AVC, conhecido como acidente cárdio vascular"

Nessa horas eu paro e penso: 'O que estou fazendo aqui?'

First things first.

Primeiro post e não poderia ser diferente.
Não sei mesmo o porque desse blog, acho que é apenas um modo para eu desabafar com quem realmente se interesse por mim :D
E eu gostaria de começar com o trecho de uma música, que ultimamente tem sido muito significativa para o que eu estou vivendo:

"Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar"

Pra você guardei o amor - Ana Cañas e Nando Reis

Pois é,
apenas reflitam.