Quem sou eu

Me abre, me lê, confessa. Sou eu quem sei todos os seus segredos traduzidos em meus conflitos. Vem

terça-feira, 26 de junho de 2012

Amar é

Me revirava na cama até perceber que já tinha amanhecido.
Aquele gosto amargo de segunda-feira na boca, mas já era terça.
Era a segunda-feira de duas semanas atrás, a última que a sua voz tinha ecoado dentro de mim. desde então, continuo preso nesse dia, sempre com o gosto amargo.
Me levanto e o quarto está da mesma maneira há duas semanas, parecia que tinha perdido a vida que o fazia aconchegante, tornando-se apenas uma cova quente e mal iluminada.
O quarto, assim como a minha vida, estava estagnado no tempo e no espaço, sem forças ou vontade para voltar.

O celular sempre ao lado, este sim, vivia como se nada tivesse acontecido. Eu esperava que ele, ao contrário do computador, me trouxesse boas notícias. mas era uma espera que todos sabiam ser em vão.
Sem surpresas, sem carinho, sozinho. Só aquele gosto amargo de tomate que não me saía da boca.
Eu lutava insistentemente contra a minha inércia inapetente, eu queria me ferir, me matar, pra ver se ainda havia vida naquele sangue, mas o máximo que eu conseguia fazer era fingir que estava tudo bem e forçar o sorriso mais insosso que eu conseguisse.
O calendário não mudava, o relógio não passava... faltava alguma coisa aqui. eu sabia, todos sabiam, mas nada podia ser feito.

Mesmo as músicas haviam perdido a cor

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ânsia

Doces, leves, apaixonadas. ou duras e frias. ou ríspidas.
Elas não são minhas, pertencem àqueles livros imóveis das prateleiras da biblioteca.
Eu as roubaria e as treinaria para serem minhas, minhas de verdade, para eu não aprender a me apaixonar e de repente tê-las em fuga de mim, da minha boca.

Com certeza eu as derramaria em uma folha branca de caderno, tentaria em vão costurá-las com a linha do sentido, e ainda assim seria feliz por isso.
Mas eu nunca as deixaria para trás, não elas, que descreveram o meu amor, as minhas lições, os meus anseios...
Eu quero as palavras pra mim, pra assim poder mostrar-lhe o quão doce a palavra pode ser.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

é ele

Você que diferente de todo mundo me deu um espaço.
Me conquistou e se deixou ser conquistado assim imagino. Porque não é de qualquer oposto que se aparece algo forte assim, como a gente vive por aí.

Mas eu gosto, por mais bobo que eu pareça, gosto do seu jeito sem jeito. Das suas piadas mais bestas. Da sua insegurança, boba, mas que eu acho a coisa mais fofa.
Eu gosto do jeito que você se veste, apesar de preferir quando está sem roupas, ao meu lado. Gosto do seu cheiro e me dói não te ter por perto quando sinto ele.
Na verdade, o que eu mais gosto é o seu jeito de me deixar te amar e o seu jeito de me amar. Suas mensagens de bom-dia, seu "boa noite" já com um gostinho de saudade na voz e seu beijo, nosso beijo, que me levanta não importando aonde eu esteja.

Você é o meu tipo, você é o meu menino, o meu homem. O que vai ficar lindo, acordando ou dormindo (e que por favor, seja ao meu lado). O que acerta ao presentear, mesmo que erre o presente.

Mas olha, não é segredo pra ninguém essa coisa de fazer o mundo acreditar que o meu amor não será passageiro, te amarei de janeiro a janeiro.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Don't forget me


"Yes, the price that I paid was all I had
But at last I found release.
And if something good can come from bad,
The past can rest in peace.

Ah, if you see someone's hurt
And in need of a hand,
Don't forget me.
Or hear a melody cryin' from some baby grand,
Don't forget me.
When you sing happy birthday to someone you love
Or see diamonds you wish were all free,
Please say that you won't, I pray that you don't forget me"


Don't Forget Me - Katharine McPhee (from SMASH)