Quem sou eu

Me abre, me lê, confessa. Sou eu quem sei todos os seus segredos traduzidos em meus conflitos. Vem

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Confissão de uma quarta-feira de cinzas

Acredite ou não, isso foi de próprio punho. Apesar de não ser a melhor maneira, terá que ser entregue dessa maneira:

Bem, começou o carnaval e junto com ele a minha ansiedade. Ansiedade por experimentar uma multidão que nunca experimentei, ansiedade por viver algo diferente, ansiedade por me sentir mais livre. Mas a maior ansiedade era por te encontrar. Desencontros da vida, que é cheia deles, o carnaval chegou e junto com ele as cinzas que vão te levando e te distanciando essas terríveis oito horas.

Planejei vidas pelo dia que nos encontraríamos, não me arrependo, os planos vão ficar guardados em um dos cantinhos mais felizes da minha memória e, caso eu tenha oportunidade, irei realizá-los, não duvide. Espero que de alguma maneira, e torço também, que esse nosso desencontro se restrinja à loucura de magia chamada de carnaval soteropolitano.
Espero poder te encontrar algum outro dia, de surpresa ou não, aqui ou aí, com ou sem fantasia. Mas eu ainda espero poder te encontrar, e torço para que você também ainda queira me encontrar, mesmo sabendo que essa vontade, tanto a sua quanto a minha, não será eterna, posto que é chama, mas lhe digo que por minha parte é infinita enquanto durar.

Boa viagem.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Brincar de viver

No ímpeto de me provar estar bem resolvi cutucar algumas lembranças bem aventuradas.
Abri o seu... o nosso livro e comecei a me divertir deliciosamente nas nossas re-lembranças. De repente eu fui me perdendo, sentindo o gosto amargo de esperança na boca, querendo entender de uma vez por todas porque não deu certo. Parei. Corri o livro, todas as páginas transpirando você misturado à minha vontade de tê-lo mais uma vez.
Mas eu fechei.
Fechei o nosso livro de uma vez por todas - peguei um novo, em branco, e comecei a escrever uma nova história.