Não há companhia em uma noite morna e pouco ventilada de sábado.
Uma destemida gota de suor me cruza, impetuosa, sabendo que corre para a morte, mas ela é minha única companhia , breve, por assim se dizer.
Eu só queria ouvir uma voz, qualquer que seja.
O calor de um toque ou a frieza de um olhar.
A minha urgência física nunca conseguiu se calar, e na multidão de vozes que se fez do silêncio brotaram dos olhos as minhas outras companheiras da noite.
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