Quem sou eu

Me abre, me lê, confessa. Sou eu quem sei todos os seus segredos traduzidos em meus conflitos. Vem

domingo, 26 de maio de 2013

E o amor?

Há muito que não me sentia assim. E nem imaginava sentir, mas o local era levemente propício para tal.
Não sei o que aconteceu, sei apenas que te olhei e, traduzindo todos aqueles clichês românticos, apaixonei-me pela ideia de apaixonar-me por ti e, durante aqueles aproximadamente cem minutos, eu te amei.
Não vou mentir que a força com a qual se deu esse teórico sentimento me surpreendeu, imaginando eu que não fosse mais capaz de sentir algo nessa proporção, mesmo que fosse apenas utópico. Mas achei graça na minha tentativa de estar com, você mesmo não estando ao seu exato lado cartesiano.
Sabendo que todas as relações estão fadadas ao perecimento, fui arrumando as minhas coisas sem que você notasse. Meu ponto se aproximava e eu teria, mais cedo ou mais tarde, que dizer adeus - Não disse, apenas peguei a mochila, coloquei-a de lado e saí do ônibus sem olhar pra trás. A gente terminava aqui e agora o mais extenuante amor que já senti em uma viagem de ônibus.

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