Assim que fechei a porta de casa consegui finalmente saciar o meu desejo: te peguei nos braços e beijei, como se não houvesse fim - ou começo - apenas o meio, o ali e agora. O seu cheiro me cutucava e eu te despi com a mente mais rápido do que fiz com as mãos - preferi a sua imagem nua à minha mente brincar se contrapondo ao meu tato.
Nem nos demos o trabalho de chegar à cama. O sofá, o chão e o corredor foram espaçosos o suficiente. Mas, até o dia nascer, nós conseguimos chegar ao quarto.
Descansados, depois de algumas horas de sono e um banquete do nosso modo, você disse que precisava sair... Ir ao banco, algo com dinheiro, não sei bem (e nunca vou entender). Te dei um beijo e você foi.
Era uma segunda.
Hoje já é sexta e eu continuo te esperando na segunda.
Ninguém sabe ou viu...
Acho que você nunca existiu.
Já esperei tantas segundas. Simplesmente lindo.
ResponderExcluirNa verdade, "lindos". Você e sua poesia.
ResponderExcluir