Em meio aos lençóis, cigarros, vinho e o meu blues, que apelidei carinhosamente de samba.
Um pedaço da noite em que acordo do meu eterno sonho e finalmente me acho em meio à lucidez, faz-me necessário escrever e colocar pra fora aquilo que me prende e revolta. Se me permitem a paráfrase, caros leitores, porque sim este texto foi feito para vocês. Mas, se me permitem tal paráfrase, a vida é na verdade, uma luta de grandes egos.
Permitam-me então fazer comparação e inferência infeliz aonde percebo que por egos eu quero dizer máscaras, sim.
Gostaria de poder conseguir expressar por palavras a agonia e nojo que sinto de mim, dentro de mim. Algo repulsivo que de alguma maneira me faz achar que consigo esconder atrás de palavras bonitas o que eu realmente sou: o objeto repulsivo. Não caro leitor, por favor, mas a última coisa que preciso é da sua pena, guarde sua máscara para os outros, espero apenas o mísero da sua sinceridade ao sentir, ao menos, nojo de mim assim como eu sinto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário