Quero entender, mesmo que esteja acima da minha compreensão. Procuro números e figuras que possam me explicar, mas parece que pela primeira vez os números não servem para provar sua existência.
Vivo antitéticamente, corro para não sentir, ao mesmo tempo que paro e deixo que me consuma por completo, com o ardor de um incêndio.
As vezes nem vivo, apenas sigo errante o caminho que encontro pela frente. Como uma máquina burra e programada, alienada em sua própria vida.
Não consigo tirar os meus olhos de você, luz dos olhos. Não da pra te esquecer agora, não mais.
E então eu me pergunto: será que o amor existe de fato?
Ando tão desacreditado nele esses dias que até esqueci de como é senti-lo.
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