Na inapetência do meu ser, sem ter mais no que e aonde viver, eu vivi. Mas vivi com aquela sensação de morte e prisão, com alguma coisa que pulsava inquieta em meu íntimo me fazendo questionar o porque daquele sentimento que me prendia como uma teia invisível e não me deixava aproveitar aquela talvez aterradora liberdade a qual eu nasci para.
Não sei se por conforto em meu íntimo, eu sinta apenas para ficar preso e não sofrer ou poder ter algo para culpar. Eximir-se de qualquer culpa parece tão delicioso, por pior que seja.
É talvez, algo que eu devesse aprender a controlar, engraçado como as certezas nos fogem da cabeça e as vezes nos desestruturam por completo. Mas é diante de todas essas verdades, e percebendo para o que eu nasci, que eu tenho cada vez mais certeza da minha necessidade, mesmo isso fazendo com que eu me torne vulnerável, mesmo isso me concedendo de graça um ponto fraco. A sinestesia dos meus amores não passa de nada além de uma tentativa falha para me assegurar de qualquer sofrimento.
E eu não quero mais.
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