Eu quero tanto poder chegar um dia e apenas sentar pra conversar com você, como se nada a nossa volta fizesse sentido na sua sinestesia inquieta.
Sabe, poder te abraçar e te contar meus segredos, compartilhar os nossos textos como se nada houvesse de diferente entre eles. Mas não há, afinal, somos tão parecidos.
E mesmo com essa distância física, mesmo que eu não possa voltar nunca mais ao lugar que um dia foi meu lar, eu vou continuar a te amar. Mas não aquele amor que os namorados sentem, ou que alguns amigos mentem. É um amor de irmão mais velho, um sentimento de querer te proteger de todos os perigos e poder te abraçar a cada desilusão. E eu conheço bem a fonte dessas desilusões.
Vamos qualquer dia desses sentar e escutar uma música qualquer. parece que viver é etcétera...
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